O Serviço Social da Indústria no Rio Grande do Norte (SESI-RN) conquistou o “Selo Verde” de eficiência contra fraudes e corrupção, conforme divulgou o Relatório de Diagnóstico do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC). A avaliação, realizada de forma conjunta pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) avalia uma série de instituições brasileiras e foi oficialmente divulgada na quarta-feira (30). O selo já foi conquistado pelo SESI-RN anteriormente, em 2021.
Com essa finalidade, o documento apresenta o desempenho de organizações quanto à aderência dessas práticas. Dessa forma, o resultado mostra que o SESI-RN está alinhado com as melhores iniciativas e pode estar mais suscetível às suas ocorrências, destaca o superintendente Juliano Martins.
“Esse contexto mostra que o SESI, independente de Tribunal de Contas, de modelos de governança, sempre procurou trabalhar com a lisura, com a responsabilidade e o zelo pelos recursos provenientes da arrecadação das indústrias”, afirma.
O resultado confere à instituição, na prática, uma classificação que indica a presença de sistemas de proteção que as tornam menos suscetíveis a esse tipo de ocorrência. O relatório explica que, para uma organização alcançar o nível aceitável de suscetibilidade, é necessário que sejam adotadas as boas práticas que integram os mecanismos de prevenção, detecção, investigação, correção e monitoramento, as quais se encontram no Referencial do TCU de Combate à Fraude e Corrupção.
Apesar de ter natureza jurídica privada, como são auditados por esses dois órgãos – TCU e CGU – o SESI-RN se enquadra nos critérios de participação e aderiu à iniciativa, explica Martins. “Embora o SESI-RN seja uma entidade de Direito Privado, nós somos submetidos a alguns tipos de fiscalização por parte do Tribunal de Contas, com relação às prestações dos recursos provenientes da contribuição das indústrias”, detalha.
Programa
O Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC) foi desenvolvido pela Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, sob a coordenação do TCU e da CGU, tendo como objetivo principal diagnosticar as vulnerabilidades de organizações públicas quanto à fraude e à corrupção.
Além disso, tem como objetivo fomentar a implementação de um conjunto de práticas de integridade pelas organizações públicas brasileiras, das três esferas e dos três Poderes, com a finalidade de reduzir os níveis de exposição à fraude e corrupção.
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