Com o objetivo de promover a reflexão a respeito da violência no contexto escolar, sobretudo o bullying e cyberbullying, a equipe psicopedagógica da SESI Escola São Gonçalo do Amarante realizou uma intervenção junto aos alunos para promover a inclusão e o respeito. Conduzida pelo setor de psicologia, em parceria com o corpo docente da escola, a apresentação do tema contou com ações assertivas e dinâmicas interativas.

 

Foram realizadas exibições de trechos de filmes, dinâmica de perguntas e respostas, além da construção da árvore de compromisso, onde os alunos deixaram suas digitais como registro e comprometimento com um mundo melhor. As atividades, realizadas durante o mês de abril no auditório da escola, tiveram como referência o Dia Nacional de Combate ao Bullying e a Violência nas Escolas, com data em 7 de abril, e buscaram impactar positivamente os estudantes e, consequentemente todo o ambiente escolar.

 

 

“Infelizmente, a falta de respeito e de inclusão é um problema real em nosso cotidiano, sendo o bullying uma forma comum de exclusão e desrespeito no ambiente escolar, que pode trazer consequências para a saúde mental. Isso posto, a proposta de intervenção contribui para mobilizar a comunidade escolar à reflexão e ação diante dessa problemática”, explica a psicóloga da SESI Escola São Gonçalo do Amarante, Fernanda Dantas.

 

“A proposta foi não apenas colocar a violência no centro do debate, mas também instruir novas formas de convivência para o exercício de uma cidadania responsável em um ambiente escolar brando, respeitoso, democrático, inclusivo e equitativo, fazendo da escola um ambiente confortável para aprender e ensinar”, acrescenta.

 

A psicóloga ressalta a importância de trabalhar valores de convivência para propiciar ambientes escolares cooperativos, nos quais os conflitos podem ser tratados e resolvidos de forma construtiva. “Respeito é um sentimento de consideração, estima e valorização pelo próximo, sendo fundamental para o convívio em sociedade e para a manutenção de relacionamentos saudáveis, enquanto a inclusão significa acolher a todos com suas diferenças. Esses são valores essências para construção de uma comunidade escolar mais forte e coesa, em que todos são valorizados e respeitados”, afirma.

 

“A intervenção coletiva foi efetiva, visto que envolveu todos os estudantes na tarefa de tratar o grupo como um todo, fortalecendo o sentimento de uma comunidade educativa integral, na qual todos são responsáveis pelos seus atos e pela prevenção de comportamentos de perseguição e intimidação”, avalia Fernanda.