Uma atividade voltada para esclarecimentos na área da educação tecnológica foi realizada, nesta semana, na SESI Escola em Mossoró (RN). A atividade realizada com os alunos do 8° e 9° ano do Ensino Fundamental e também da 3° série do Ensino Médio, tem como foco o combate ao cyberbullying e o discurso de ódio na internet, bem como a assimilação do letramento digital.
Coordenada pelo professor de Física e Robótica, Leonardo Garcia, a iniciativa visa responder perguntas importantes para os alunos da instituição de ensino, tais como: A internet é terra sem lei? O que posso falar em minhas redes sociais? Até onde vai minha liberdade de expressão na internet?
“Nossos adolescentes estão cada vez mais imersos no mundo digital e nas redes sociais pelo celular e pelos computadores, atividades como estas são importantes para que eles saibam como não devem se comportar nos ambientes virtuais como também reconhecer o cyberbullying e o discurso de ódio e saberem como proceder”, diz Garcia.
De acordo com o professor, o cyberbullying e a violência virtual geralmente ocorrem com pessoas indefesas e podem trazer consequências drásticas no psicológico da vítima. Durante o evento, os alunos aprendem que podem ser consideradas cyberbullying a exposição de fotografias ou montagens constrangedoras, a divulgação de fotografias íntimas, críticas à aparência física, à opinião e ao comportamento social de indivíduos, repetitivamente.
A atividade abordou também o discurso de ódio na internet, como ofensas com o propósito de humilhar, rebaixar, menosprezar e até mesmo agredir a moral de grupos ou indivíduos, que são considerados ‘hate speech’, ou seja, discurso de ódio.
“Além de conhecerem o cyberbullying e o discurso de ódio na internet, bem como as leis que regem sobre esses assuntos, os alunos produziram artes digitais alertando sobre os temas e encorajando as pessoas vítimas destas agressões virtuais a denunciarem e relatarem aos seus responsáveis e/ou seus professores” explica Garcia.
De acordo com a psicóloga da SESI Escola Mossoró, Thayane Andrade, um dos atributos do ambiente escolar é ofertar diálogos e propiciar a mediação e as devidas instruções sobre temáticas vigentes. A atividade é desenvolvida de forma que os estudantes possam contemplar também novos repertórios socioculturais para os possíveis temas de redação no ENEM.
“Apesar de se tratar de um assunto que por vezes é denominado de clichê, ainda se vê bastante na prática. Então, resgatar estes projetos que trazem perspectivas morais para dentro da sala de aula perpassa as barreiras de trabalhar as diversas facetas da educação para com o aluno cultivando assim, cada vez mais a potencialidade dos nossos direitos humanos e fazendo que, de forma lúdica, eles nos tragam tamanho conhecimento nesta área do saber”, explica a psicóloga.
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