Equipes da SESI Escola se preparam para etapa nacional do Torneio de Robótica

9/02/2024   17h44

A preparação para a etapa nacional do Torneio de Robótica está a todo vapor na SESI Escola de Referência de São Gonçalo do Amarante. Entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março, 42 alunos da escola, divididos em seis equipes, vão representar o SESI-RN em quatro modalidades do torneio, realizado dentro do Festival SESI de Educação, em Brasília.

 

De acordo com o diretor da SESI Escola de São Gonçalo do Amarante e coordenador do torneio de robótica no Rio Grande do Norte, Anderson Vieira, a expectativa é de bons resultados na etapa nacional. “A cada ano o treinamento dos alunos é mais intenso e produtivo. Prova disso é que, neste ano, estamos indo para o nacional como campeões da etapa regional”, ressalta.

 

“As equipes treinaram mesmo durante as férias e estão preparadas para enfrentarem o grande desafio que é o torneio nacional, junto a times de todo o Brasil. Nossas expectativas são as melhores em todas as categorias. Estamos com uma das maiores delegações que já tivemos em etapas nacionais e isso é fruto do investimento e do trabalho do SESI com apoio da Federação das Indústrias”, completa Anderson.

 

Uma das equipes que compõem a delegação é a SESI BatLego, campeã da etapa regional na modalidade FIRST Lego League Challenge (FLLC). Como projeto de inovação, eles vão levar um jogo de tabuleiro que estimula a prática de desenho de forma gamificada e tem o objetivo de acabar com o problema da desmotivação de jovens em desenhar devido à falta de criatividade.

 

Também na FLLC, a SESI Techno Sertão conquistou o 2º lugar na etapa regional e formou a dobradinha da SESI Escola no torneio. A equipe tem um projeto de inovação com foco em pessoas com deficiência visual — trata-se de um óculos com inteligência artificial para auxiliar na audiodescrição de obras de arte, como pinturas em tela e esculturas.

 

O professor Terciano Fonseca, técnico da SESI Techno Sertão, destaca que a preparação para a etapa nacional está “a todo vapor”, inclusive com a implementação do projeto de inovação no Museu da Rampa, em Natal. “Estamos realizando melhoramentos no projeto de inovação, incluindo a programação de óculos que fará a leitura do QR code da obra de arte sem precisar de celular e, assim, dar uma maior autonomia às pessoas com deficiência visual”, explica.

 

“O nosso robô também foi remodelado visando uma maior eficiência na mesa. A equipe está bem empenhada em buscar a vaga para o mundial”, completa.

 

 

Além das equipes da FLLC, o SESI-RN também terá, na delegação, time de outras modalidade. A SESI Batrobot e SESI P0T1BOT, na First Robotics Competition (FRC); SESI Batlego na FIRST Tech Challenge (FTC); e SESI Carcará Lux na F1 in Schools.

 

A Batrobot é estreante na modalidade FRC, que traz robôs maiores, semiautônomos e de porte industrial, com até 55kg e 1,5 metros de altura. “Apesar de sermos uma equipe novata, temos expectativas mil para o desempenho na etapa nacional. Os alunos dedicaram muito tempo e esforço, inclusive durante as férias, para alcançar um bom resultado”, destaca o professor Mateus Zeca, treinador do time.

 

“A preparação está bastante intensa. Os alunos estão diariamente no CTGAS-ER [Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis, do SENAI-RN] para aprimorar o robô e dar os últimos ajustes para a competição”, conclui Mateus.

 

 

Robótica pelo Brasil

 

Modalidade da robótica mais consolidada no país, a FLLC contou com disputas nas cinco regiões entre 10 de novembro e 4 de fevereiro. Nessa categoria, estudantes de 9 a 16 anos são desafiados a construírem robôs baseados na tecnologia LEGO Mindstorm, que devem ser programados para cumprir uma série de missões. Os jovens, liderados por adultos, precisam trabalhar em sintonia, tendo como base valores como respeito, ganho mútuo e competição amigável.

Além disso, a FLLC desafia as equipes a buscarem soluções inovadoras para desafios do dia a dia da sociedade moderna. Os temas são diferentes a cada temporada – em 2023/2024, eles são desafiados a explorarem o “Master Piece”, que exige dos estudantes não só conhecimentos de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (o chamado STEM), como também muita criatividade para explorar o mundo das artes.

 

As competições de robótica FLL são realizadas, mundialmente, pela organização sem fins lucrativos For Inspiration and Recognition of Science and Tecnology (FIRST). No Brasil, o SESI Nacional é o operador oficial das competições FIRST.

 

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